O Metallica é uma das inúmeras bandas que teve a honra de abrir shows dos Rolling Stones no decorrer dos anos, mas como Lars Ulrich revelou recentemente no podcast Club Random com Bill Maher, a experiência não foi exatamente como eles imaginaram. A transcrição é do Loudwire.

Lars primeiro diz que, agora que estão mais velhos, eles entendem a necessidade de se exercitar e se alimentar da forma correta quando estão na estrada, mas que naqueles tempos o pessoal do Metallica era muito mais jovem então aquilo soava bizarro. E mais bizarro ainda foi o pedido feito por um assistente de Mick Jagger para os caras do Metallica, que estavam apenas sentados de boa nos bastidores: "Então em um determinado momento um assistente pessoal ou sei lá o que fosse disse pra gente: 'Mick Jagger passará por aqui em alguns minutos, ele está indo para a sua academia particular onde vai se aquecer antes do show. Quando ele passar por aqui, por favor, não façam contato visual ou sequer falem com ele, ok?".

Aquilo fez com que Lars começasse a pensar que a experiência de abrir para os Stones não seria nada daquilo que ele imaginava, apesar de terem conseguido ao menos registrar a ocasião: "Nos disseram que poderíamos tirar uma foto com os Rolling Stones enquanto eles caminhavam para o palco. Havia outra banda de abertura, não me lembro quem era, mas as duas bandas de abertura estavam no túnel até o palco, a primeira banda estava aqui, a segunda banda estava aqui, e então os Stones chegaram e pararam aqui e tiraram uma foto. Mas eles nem pararam completamente, apenas foram meio que pegos andando e diminuíram um pouco, então passaram por nós e tiramos uma foto com os Stones. Foi isso", contou Lars.

O pior é que, na cabeça do baterista, a coisa seria completamente diferente: "Eu tenho sonhos, sabe, eu pensei, vamos tocar com os Rolling Stones, e sabe onde eu vou passar todo o meu tempo? No quarto de hotel de Keith Richards, no meio daquelas festas lendárias que vão até às nove da manhã. Serei o último a sair. Mas não foi exatamente assim. Olha, seja como for, não perdi o respeito por Keith por causa disso" explica Lars, que ainda comenta: "E agora estamos nos tornando uma versão disso, mas sempre somos muito cuidadosos, sempre vou e dou um alô para as bandas de abertura, olho os caras nos olhos, pergunto se precisam de algo. É o lado humano da coisa. Se alguém vem tocar num palco do Metallica, eu quero que se sinta em casa".


Pesquisa, Redação e Edição: Carlos Martins

Por Bruce William

Fonte: Portal | Revista Whiplash

Foto: Reprodução