John Deacon, o eterno baixista do Queen, está longe dos holofotes há décadas. Desde a morte do vocalista Freddie Mercury, em 1991, Deacon teve apenas algumas atividades ao lado dos remanescentes do Queen. Ele fez apenas três apresentações, todas na década de 1990 e incluindo o Freddie Mercury Tribute Concert de 1992, e participou da gravação da música "No One But You (Only The Good Die Young)". Depois disso, sem mais sinais dele.
Deacon simplesmente quis sair de cena. O baixista abandonou os holofotes por opção, preferindo uma vida reclusa, ao lado da esposa, Veronica Tetzlaff, com quem teve seis filhos. Nem mesmo o guitarrista Brian May e o baterista Roger Taylor têm contato com o baixista.
Mas isso não quer dizer que May e Taylor podem fazer o que bem entenderem com o Queen sem a aprovação de Deacon. Quando necessário, o trato é feito por intermédio de advogados. E o baixista sabe muito bem os direitos que têm com relação ao grupo - ele deu bênção para que o guitarrista e o baterista seguissem com os projetos Queen + Paul Rodgers e Queen + Adam Lambert, bem como o filme "Bohemian Rhapsody", entre outros trabalhos.
Por isso, John Deacon segue enriquecendo mesmo longe dos holofotes. Um levantamento divulgado pelo jornal Sunday Times, que mostra os rockstars mais ricos do Reino Unido em 2020 (considerando dados de 2019), traz o baixista na 15ª posição, acima, até mesmo, de nomes que estão na ativa, como Mark Knopfler, David Gilmour, Nick Mason e Robert Plant.
De acordo com a publicação, o baixista do Queen acumula uma fortuna de 140 milhões de libras, equivalente a cerca de US$ 171 milhões ou R$ 995 milhões, na cotação atual e em transação direta. Além disso, no último ano analisado pela publicação - entre 2018 e 2019 -, o patrimônio dele aumentou em £ 10 milhões (US$ 12 milhões ou R$ 71 milhões).
Pesquisa, Redação e Edição: Carlos Martins
Por Igor Miranda
Fonte: Sunday Times
Foto: Reprodução